A Igreja que Imagino
Imagino uma igreja onde o evangelho é pregado como o Senhor
Jesus ensinou, sem show, sem marketing e sem estardalhaço (não chamar atenção).
E muito menos com palcos iluminados, com grades sistema de som espetacular e
sem equipamentos de filmagem. Uma igreja que siga hierarquias e um verdadeiro
culto bíblico a Deus, não opressora mas defensora da ordem e da boa
administração e condução do corpo de Cristo. Que tenha um modelo disciplinar,
voltado a formar não consumidores de fé, mas verdadeiros discípulos do Senhor
Jesus. Onde a leitura da Bíblia, o jejum, a meditação, a oração e outras
disciplinas fundamentais da fé sejam estimuladas em meio a poucos membros, mas
que estes poucos conheçam-se pelo nome, que tolerem-se, ajudem-se e intercedam
uns pelos outros. Um lugar que seja pregado o verdadeiro evangelho, o evangelho
da renuncia, do “tome tua cruz e siga-me”.Onde a mensagem não seja o que posso
ganhar e si o que posso dar. Onde ame-se ao Senhor Deus sobre todas as coisas e
ao próximo como a si mesmo ( pelo menos tente-se fazê-lo ). Onde o dinheiro não seja a causa mas sim a
conseqüência e algo que esteja ao fim da fila em termos de importância. Onde os
pecadores não sejam apedrejados e expulsos mas amparados, acolhidos,
orientados, discipulados e postos novamente em pé.
Onde Cristo seja Glorificado na simplicidade, onde lavem os pés
uns dos outros, onde haja contrição e confissão de pecados. Onde se pregue
sobre morte sofrimento derrotas e dor, pois isto faz parte da fé Cristã. Eu
creio que seja possível, porem sei que não exista igreja perfeita, mas acredito
que possa existir uma igreja local onde se pregue o evangelho puro e simples
longe dos holofotes e colunas sociais gospel. Esta igreja local é possível. Eu
acredito em uma igreja assim, onde conseguiremos viver o cristianismo com o
cristianismo foi feito para ser vivido e ensinado. Um dia seremos esta igreja,
uma igreja pequena, humilde e anônima se for o caso, contudo seremos uma igreja
onde o Senhor Jesus se orgulhe de entrar e dizer: _ Aqui sim sinto-me em casa.
Por Juliana
Andrade
João e Juh
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